Ela gostava daquelas cores. O céu escuro, o amarelo febril dos postes da cidade, e o gozo dessa relação escancarado no concreto dos edifícios. Sentia-se cúmplice. Confidente. Voyer dessa perversão-intra-cromática. Porque o vermelho, à noite, não é vermelho puro, e o azul nem tão azul assim... O segredo da noite urbana que perverte as cores também era dela.
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sábado, outubro 28, 2006
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